O grupo português de sofás e colchões Aquinos, sediado em Tábua, Coimbra, inaugura no sábado um Centro de Inovação e Desenvolvimento que reclama ser "o primeiro da Europa no setor" e implicou um investimento de sete milhões de euros.
Segundo adiantou à agência Lusa fonte da empresa, o Centro de Inovação e Desenvolvimento Aquinos será inaugurado pelo primeiro-ministro, António Costa, e "vem reforçar a aposta crescente do grupo na inovação e desenvolvimento, nomeadamente em termos de matéria-prima e produtos de 'design' tecnologicamente muito avançados", envolvendo "protocolos já estabelecidos com universidades portuguesas e internacionais".
Inserido no Centro de Inovação e Desenvolvimento está a nova Aquinos Academy, uma escola de formação interna e externa que irá dar formação aos colaboradores, parceiros e clientes do grupo e ainda formação a entidades externas, assim como um novo gabinete criativo para o qual foram recrutados 30 trabalhadores.
No âmbito de uma aposta no "reforço da imagem e qualidade dos produtos", o novo centro vai também integrar um estúdio fotográfico 360 graus, que a Aquino diz estar equipado "com tecnologia de ponta", e um 'showroom' de 3.000 metros quadrados.
Com um volume de negócios de 176 milhões de euros no ano passado, o grupo Aquinos exporta 92% da produção e emprega 2.500 pessoas nas sete fábricas que possui em Tábua, na unidade industrial de Nelas e na fábrica de Auxerre (França).
A estas junta-se agora uma nova fábrica de sofás em Oliveirinha, no concelho do Carregal do Sal, a inaugurar formalmente também no sábado pelo primeiro-ministro e que resultou de um investimento de 13 milhões de euros.
Esta nova unidade vai produzir sofás de 'design' destinados exclusivamente ao mercado externo e permitirá ao grupo reforçar a produção das atuais 3.500 para 6.500 sofás por dia, valor que a empresa afirma atribuir-lhe o estatuto de "líder europeia neste produto".
A partir de 2018, com a ampliação desta fábrica e um investimento de 24 milhões de euros, a Aquinos aumentará a produção de colchões dos atuais 4.500 para 8.500 unidades por dia.
Fonte: Diário de Notícias
Comments